segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Que nordestino seria eu?

Sou César Sorato, até pra homenagear um craque do passado do meu time do coração(Vasco da Gama) que representava , no momento da referida escolha, tudo aquilo que um jovem de 16 anos poderia sonhar; jogador de futebol, camisa 9, e autor do gol do titulo brasileiro de 1989, no Morumbi, contra o grande time do São Paulo. Mas sou Francisco, sou Chico, das mesmas bandas do mestre Anísio, que aliás é um monstro sagrado, e nem seria dígno , este que vos escreve, de fazer qualquer comparativo com tão ilustre artista, genio da televisão , no sentido mais amplo, a não ser evidentemente pelo fato de termos nascido no mesmo estado, terra de Iracema, da poesia de José de Alencar. Voltando ao contexto inicial, que nordestino seria eu , se também não deixasse fluir versos de um rítmo tão característico de minha região: o genuíno forró, que emociona e contagia pela simplicidade, pela beleza , enfim por sua absoluta singularidade?

Meu Sol

De: César Sorato

Ai que vontade de sentir teu cheiro
Morena linda quero te encontrar
Nessa saudade bate um desespero
Tudo é tão triste sem o teu olhar

É bem verdade que passei da conta
Que pisei na bola com tua emoção

Pensando bem concordará comigo
Qual pior castigo que a solidão?
Na tua ausência morro todo dia
Quebra essa agonia me dá teu perdão

Como eu queria agora te abraçar
E confessar o que eu sofri por ti
Me enroscar no teu cabelo
Viajar teu corpo inteiro
Me jogar e me perder

Pra que pensar no que aconteceu?
Quem sente a falta de você sou eu
Ñão escondo não disfarço
O meu sol é teu abraço
Eu não vivo sem você

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